Por Wagner Pires
Primeiramente é bom lembrar que não há necessidade de se coletar uma amostra de cada pasto. Podemos reunir pastos com a mesma característica, tipo de capim e perfil. O que é importante é que a amostragem seja bem feita, portanto é preciso seguir alguns pontos, tais como:
1. Coletar no mínimo 18 subamostras para compor uma amostra; 2. Coletar a amostra de 0 a 20 cm de profundidade. Podemos coletar outra amostra de 20 a 40 cm no mesmo buraco se necessário for. De 0 a 20 cm conseguimos atender a necessidade de uma camada que representa 70% do sistema radicular da gramínea forrageira. Numa primeira fase podemos corrigir o solo nesta camada e depois em um segundo momento corrigimos de 20 a 40 cm;
3. Evitar coletar a amostra nos trilheiros feitos pelos animais, em manchas de pasto com cor diferenciada;
4. Não coletar junto a resíduos de bostejo dos animais, cupinzeiros e formigueiros;
5. Caso o pasto tenha recebido algum tipo de adubação fosfatada em cobertura nos últimos 2 ou 3 anos é fundamental que se realize uma coleta de 0 a5 cm de profundidade, pois a grande maioria do resíduo do fósforo encontra-se nesta camada. A análise de solo deve ser repetida a cada 2 ou 3 anos para assim monitorarmos os níveis de fertilidade do solo. É fundamental que se caminhe no pasto fazendo um zigue-zague e ande por toda sua extensão, mesmo que para isso colete mais de 18 sub amostras.
Após a coleta, misturar bem a terra e encher 2 saquinhos com 300 gramas de terra aproximadamente, sendo que um deles você guardará como uma contra amostra ou para o caso de erro ou extravio no laboratório.
É fundamental colocar todos os dados da fazenda e número ou nome do pasto ou pastos onde foi coletada a amostra, além é claro, do tipo de gramínea existente lá ou que irá colocar no plantio.
Devemos informar se o pasto será recuperado ou reformado, por se tratar de uma informação importante para o agrônomo que for fazer a recomendação posterior.
É interessante que se realize análise de toda a propriedade, pois assim você pode fazer uma estratégia de recuperação ou de manejo das pastagens.
Mãos à obra e boa sorte!
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