No último sábado, empresas chinesas emergiram como os principais vencedores em licitações para a exploração de cinco campos de petróleo e gás no Iraque.
Além das empresas chinesas, uma empresa curda iraquiana também obteve sucesso, assegurando dois dos 29 projetos em disputa durante os três dias de intensa competição, abrangendo áreas no centro, sul e oeste do Iraque.
Notavelmente, esta rodada incluiu pela primeira vez um bloco de exploração offshore nas águas do Golfo Árabe, diversificando ainda mais o escopo das operações.
O Iraque está firmemente empenhado em atrair investimentos substanciais para impulsionar o desenvolvimento de seu setor de petróleo e gás.
Tal impulso é fundamental, não apenas para aumentar a capacidade petroquímica interna, mas também para reduzir a dependência das importações de gás do vizinho Irã, que desempenham um papel vital na matriz energética do país.
Mais de 20 empresas, representando uma variedade de regiões geopolíticas, se pré-qualificaram para participar desta rodada de licenciamento. Entre elas, destacam-se grupos europeus, chineses, árabes e iraquianos.
Notavelmente ausentes, no entanto, foram as grandes empresas petrolíferas dos Estados Unidos.
Esta ausência é notável especialmente após o encontro do primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia, com representantes dessas empresas durante sua visita oficial ao país no mês anterior.
No desenrolar das licitações, cinco projetos foram conquistados por empresas chinesas.
O Grupo Zhongman de Petróleo e Gás Natural (ZPEC), em particular, obteve êxito ao garantir a exploração da extensão norte do campo de Bagdá Oriental, situado em Bagdá, e do campo do Médio Eufrates, abrangendo as províncias de Najaf e Karbala, no sul, conforme anunciado pelo Ministério do Petróleo.
Este desenvolvimento demonstra claramente o crescente interesse e a influência das empresas chinesas no cenário global de energia, especialmente em regiões estratégicas como o Oriente Médio.
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