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Foto do escritorMarcelo Vedolin

Lula: "Metade Cheio, Metade Vazio".

À medida que o Brasil enfrenta desafios internos e externos, a capacidade de Lula em unir uma nação polarizada e impulsionar o país em direção a um futuro próspero permanece em foco.


Uma divisão notável marca as percepções em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a pesquisa conduzida pela Genial/Quaest e divulgada nesta quarta-feira.


O estudo aponta para um empate entre avaliações positivas e negativas, com 33% dos entrevistados visualizando o governo de maneira favorável, um número equivalente àqueles que têm uma visão contrária.


Presidente Lula da Silva.

Comparado à pesquisa anterior realizada em fevereiro, houve uma ligeira queda na parcela dos que enxergam o governo de forma positiva, passando de 35% para 33%, enquanto a proporção dos que o veem de forma negativa permaneceu praticamente estável, diminuindo apenas um ponto percentual de 34% para 33%.


Aqueles que o consideram regular aumentaram de 28% para 31%, evidenciando uma divisão entre os entrevistados na avaliação do desempenho governamental.


Essa divisão se estende também à aprovação do trabalho realizado por Lula, com uma leve vantagem para o presidente.


Segundo o levantamento da Quaest encomendado pela Genial Investimentos, 50% dos entrevistados aprovam o trabalho de Lula, em comparação com os 51% registrados em fevereiro, enquanto 47% desaprovam, um aumento de um ponto percentual em relação à última pesquisa.


Entretanto, o levantamento indica que uma parcela considerável da população (49%) acredita que o país está indo na direção errada, um aumento significativo em relação aos 43% registrados em dezembro, última vez que essa questão foi levantada.


Em contrapartida, 41% entendem que o Brasil está no rumo correto, uma queda em relação aos 45% registrados no final do ano passado.


Além disso, a pesquisa mostra que 63% dos entrevistados avaliam que Lula não tem conseguido cumprir suas promessas de campanha, um aumento em comparação aos 56% registrados em dezembro, enquanto apenas 32% acreditam que o presidente tem sido capaz de cumprir suas promessas, uma queda em relação aos 38% anteriores.


Quanto à situação econômica nos últimos 12 meses, 38% acreditam que piorou, um número estável em comparação com a pesquisa de fevereiro; 27% acreditam que melhorou, um aumento de um ponto percentual em relação ao último levantamento; e 32% acreditam que permanece inalterada, uma queda em relação aos 34% anteriores.


Olhando para o futuro, em relação às expectativas para a economia nos próximos 12 meses, 48% acreditam que melhorará, em comparação com os 46% registrados em fevereiro; 30% acreditam que piorará, uma queda de um ponto percentual em relação à última pesquisa; e 19% acreditam que ficará igual, mantendo-se no mesmo patamar da pesquisa anterior.


A pesquisa da Quaest entrevistou 2.045 pessoas presencialmente entre os dias 2 e 6 de maio, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais.


"Meio cheio, meio vazio."

A recente pesquisa Genial/Quaest lançou luz sobre a complexa paisagem política que envolve o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os resultados, que mostram um empate entre as percepções positivas e negativas do governo, refletem uma sociedade dividida em suas opiniões sobre o atual líder.


O equilíbrio delicado entre os que apoiam e os que desaprovam o governo Lula ressalta não apenas a polarização política do Brasil, mas também as expectativas variadas da população em relação ao desempenho econômico e político do país.


A ligeira queda na aprovação do trabalho de Lula, combinada com um aumento na percepção de que o país está no rumo errado, sinaliza um desafio significativo para o presidente em conquistar e manter a confiança do eleitorado.


Além disso, a falta de consenso sobre o cumprimento das promessas de campanha de Lula e as visões divergentes sobre a direção futura da economia brasileira acrescentam uma camada de incerteza ao cenário político já tumultuado.


Enquanto alguns veem esperança em uma recuperação econômica iminente, outros expressam preocupação com a possibilidade de uma deterioração adicional.


A pesquisa, portanto, serve como um lembrete oportuno da complexidade e da volatilidade que permeiam a política e a economia brasileira, destacando a necessidade contínua de liderança eficaz e soluções pragmáticas para os desafios em curso.


Fonte: Genial/Quaest

Marcelo Vedolin

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